domingo, 28 de outubro de 2007

Quadro Político do Primeiro Reinado
A política autoritária de D. Pedro I sofria uma forte oposição localizada em dois pólos principais. Um deles era a nascente imprensa. Em todo o país, não apenas na Corte, surgiam, neste período, jornais chamados de pasquins. Eram pequenas publicações que saíam sem muita regularidade, utilizando uma linguagem inflamada que aumentava na medida em que crescia o descontentamento com o monarca. O outro pólo localizava-se na Câmara dos Deputados. Convocada em 1826 por D. Pedro I, era composta por deputados eleitos em 1824, na maioria francamente contrários ao imperador, razão para a demora da convocação.
Instalada, então, pela primeira vez em 1826, a Assembléia Geral reunia, também, o Senado vitalício que, escolhido por D. Pedro I, apoiava incondicionalmente as medidas por ele tomadas.
Tanto na imprensa como na Câmara dos Deputados surgiram dois grupos político-partidários entre os que se opunham ao monarca: os liberais moderados e os liberais exaltados.
Os Liberais Moderados
Os Liberais Exaltados
D. Pedro I e sua Atuação Polêmica na Imprensa
D. Pedro I e sua Relação com a Assembléia
Quadro do primeiro reinado
O primeora reinado de Dom Pedro
Período inicial do Império, estende-se da Independência do Brasil, em 1822, até a abdicação de Dom Pedro I , em 1831. Aclamado primeiro imperador do país a 12 de outubro de 1822, Dom Pedro I enfrenta a resistência de tropas portuguesas. Ao vencê-las, em meados do ano seguinte, consolida sua liderança. Seu primeiro ato político importante é a convocação da Assembléia Constituinte, eleita no início de 1823. É também seu primeiro fracasso: devido a uma forte divergência entre os deputados brasileiros e o soberano, que exigia um poder pessoal superior ao do Legislativo e do Judiciário, a Assembléia é dissolvida em novembro. A Constituição é outorgada pelo imperador em 1824. Contra essa decisão rebelam-se algumas províncias do Nordeste, lideradas por Pernambuco. A revolta, conhecida pelo nome de Confederação do Equador, é severamente reprimida pelas tropas imperiais. Embora a Constituição de 1824 determine que o regime vigente no país seja liberal, o governo é autoritário. Freqüentemente, Dom Pedro impõe sua vontade aos políticos. Esse impasse constante gera um crescente conflito com os liberais, que passam a vê-lo cada vez mais como um governante autoritário. Preocupa também o seu excessivo envolvimento com a política interna portuguesa. Os problemas de Dom Pedro I agravam-se a partir de 1825, com a entrada e a derrota do Brasil na Guerra da Cisplatina . A perda da província da Cisplatina e a independência do Uruguai, em 1828, além das dificuldades econômicas, levam boa parte da opinião pública a reagir contra as medidas personalistas do imperador. Sucessão em Portugal – Além disso, após a morte de seu pai Dom João VI , em 1826, Dom Pedro envolve-se cada vez mais na questão sucessória em Portugal. Do ponto de vista português, ele continua herdeiro da Coroa. Para os brasileiros, o imperador não tem mais vínculos com a antiga colônia, porque, ao proclamar a Independência, havia renunciado à herança lusitana. Depois de muita discussão, formaliza essa renúncia e abre mão do trono de Portugal em favor de sua filha Maria da Glória. Ainda assim, a questão passa a ser uma das grandes bandeiras da oposição liberal brasileira. Nos últimos anos da década de 1820, esta oposição cresce. O governante procura apoio nos setores portugueses instalados na burocracia civil-militar e no comércio das principais cidades do país. Incidentes políticos graves, como o assassinato do jornalista oposicionista Líbero Badaró em São Paulo, em 1830, reforçam esse afastamento: esse crime é cometido a mando de policiais ligados ao governo imperial e Dom Pedro é responsabilizado pela morte. Sua última tentativa de recuperar prestígio político é frustrada pela má recepção que teve durante uma visita a Minas Gerais na virada de 1830 para 1831. A intenção era costurar um acordo com os políticos da província, mas é recebido com frieza. Alguns setores da elite mineira fazem questão de ligá-lo ao assassinato do jornalista. Revoltados, os portugueses instalados no Rio de Janeiro promovem uma manifestação pública em desagravo ao imperador. Isso desencadeia uma retaliação dos setores antilusitanos. Há tumultos e conflitos de rua na cidade. Dom Pedro fica irado e promete castigos. Mas não consegue sustentação política e é aconselhado por seus ministros a renunciar ao trono brasileiro. Ele abdica em 7 de abril de 1831 e retorna a Portugal.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Independκncia do Brasil
Independκncia do Brasil Histσria da Independκncia do Brasil, Dom Pedro I, Grito do Ipiranga, 7 de setembro, Histσria do Brasil Impιrio, Dia da Independκncia, transformaηυes polνticas, econτmicas e sociais, dependκncia da Inglaterra no Brasil